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terça-feira, 5 de outubro de 2010

APRENDENDO SOBRE SEUS GUIAS



Existem basicamente 3 fatores que fazem com que a apresentação do guia varie:


1 – São espíritos diferentes.


2 – Trabalham em Médiuns diferentes.


3 – Trabalham em Terreiros Diferentes.



1 – São espíritos diferentes.


Antes de tudo cada guia que incorpora é único, cada um é um espírito em particular, com seu jeito de agir e pensar. O nome de que se utilizam é apenas um indicativo da forma que trabalham de sua linha e irradiação. Por isso podemos ter vários espíritos trabalhando com o mesmo nome, sem que sejam por isso um só espírito.


É como ser um médico, engenheiro, etc... Todos possuem um conhecimento comum, além do conhecimento individual. E isso faz com que trabalhem de forma diferente, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com nossos guias.


2 – O médium, mesmo os inconscientes interferem animicamente na incorporação. Entenda-se que não é uma atitude deliberada do médium, mas algo que “vaza” da personalidade do médium na incorporação. Desde que esta interferência não atrapalhe o trabalho do guia, isto é perfeitamente aceitável.


3 – Trabalham em Terreiros Diferentes.


Se um médium continua trabalhando com o mesmo espírito, mas mude para um terreiro em que o ritual seja diferente, também é comum observarmos pequenas mudanças na apresentação e n trabalho do guia, trata-se da adaptação do guia ao novo local de trabalho.


Por isso há muitas variações na apresentação e método de trabalho dos guias. E perguntas como:


Alguém Conhece o Preto-Velho X ?


Como se apresenta o Caboclo Y ?


Informações sobre o Exu Z ?


.Além de não atenderem a uma descrição fiel do guia a que quem pergunta se refere, podem aumentar o animismo ou causar insegurança.


Aumentar o animismo: A pessoa lê uma descrição de que o Caboclo Y não fuma charuto, e quando incorpora, fica com aquilo na cabeça, assim mesmo que o Caboclo queira pedir um charuto, pode encontrar dificuldades de romper esta barreira anímica criada pelo médium.


Causar Insegurança: O médium lê que o Exu Z quando incorpora ajoelha no chão, aí pensa, “nossa o que eu incorporo não ajoelha!!!” e começa a se sentir inseguro quanto a manifestação do seu guia, podendo com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.


Resumindo, a melhor forma de conhecer seu guia e através do tempo, do desenvolvimento e do trabalho com ele, assim pouco a pouco você vai se interando de como ele é, como gosta de trabalhar, etc.


E vai conhece-lo como ele verdadeiramente é!




André Luiz

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sempre tive algumas dúvidas sobre animismo e mistificação dentro da Umbanda,mas não sei porque dizem que não se deve questionar a incorporação de alguém,mas tem horas que isso é tão evidente,que você olhar aquilo com naturalidade é pedir demais,mas como não devemos julgar,devemos usar o nosso bom senso.



Tem um texto que eu encontrei no blog Umbanda on-line,a qual eu sigo,sobre esse tema e descobri que não sou só eu que que fico com um pé atráz.Leiam e tirem suas conclusões,e espero que ele seja tão esclarecedor para vcs quanto foi para mim.


Tukka Bianchi


MEDIUNIDADE - MISTIFICAÇÃO - ANIMISMO


ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO


Eis aí mais um tema que alguns pretendem fazer polêmico e, embora possamos vislumbrar sua importância, ela normalmente é deixada de lado em função de um pseudo "respeito que se deveria ter para com o animismo alheio".


Antes da abordagem gostaria de explicar, sendo bem claro para todos os que aqui chegam, que o propósito deste Blog não é o de ficar "batendo cabeça" para uma grande parte de IDÉIAS SEM FUNDAMENTOS divulgadas até como "EVOLUÇÃO DA UMBANDA" que vemos serem espalhadas em livros e na própria internet. Nosso propósito é exatamente o de tentar explicar, em linguagem mais clara possível, o porquê de certos rituais, como acontecem certos fenômenos, e, se podem ter fundamentos ou não.


Nossa idéia é mesmo a de confrontar certos "axiomas"com a razão, para chegarmos a conclusões (ou até mesmo não), de que podem ser mesmo axiomas ou ...


Já está mais que na hora da Umbanda sair do MUNDO DOS CONTOS DE FADAS e se tornar mais RACIONAL; de deixarmos de divulgar procedimentos e teorias como "MISTÉRIOS" e os demonstrarmos, ainda que apenas pela prática, através das quais poderiam se tornar COROLÁRIOS (afirmações deduzidas de verdades demonstradas); de ficarmos aceitando tudo o que inventam como prática ritualística de Umbanda; de aceitarmos PURO ANIMISMO como MEDIUNIDADE, o que acaba por nos levar a situações até mesmo bizarras frente a pessoas que tenham um mínimo de raciocínio lógico e, principalmente aqueles que têm sede em dizer que tudo não passa de atuação do "Grande Irmão"(*) ou de mentes doentias.


Não raramente vemos pessoas criticarem práticas religiosas alheias, mas sempre à luz de suas próprias verdades. Mas o pior é que, quando lhes pedimos para exporem suas verdades com alguma base racional, também acabam entrando naquela história de que "não pode ser explicado por ser eró (segredo, mistério), mas também não é como estão dizendo" ...


Ora, se a idéia é criticar por criticar, então é melhor que se fique de boca fechada. Apelar para os erós (segredos), na maioria das vezes é saída pela tangente DE QUEM NÃO TEM RESPOSTA MAS TAMBÉM NÃO QUER ACEITAR O RACIOCÍNIO ALHEIO. E veja bem que isso não é uma crítica destrutiva. A idéia é de que seja um CONVITE AO RACIOCÍNIO, já que EM UMBANDA NÃO HÁ OVELHAS (ou pelo menos não deveria haver) e sim pessoas que pretendem (ou deveriam pretender) compreender um pouquinho mais, que seja, de todas essas práticas e ritualísticas, seus próprios objetivos a serem alcançados, ou seja, o máximo que se possa aprender para, futuramente, "ANDAR COM SEUS PRÓPRIOS PÉS".


O que for considerado "fundamentado" através do raciocínio e verificação prática, então que se pratique, enquanto o que não for ... que se "enxugue".


A afirmativa de que "temos que respeitar todas as ritualística alheias" é correta, mas até certo ponto - o ponto em que se demonstre ter essa ou aquela, algum tipo de fundamento.


Veja bem que não ter que respeitar a ritualística alheia NÃO QUER DIZER que TENHAMOS QUE ATACÁ-LAS ou às pessoas que assim agem. O que isso quer dizer é que: Conhecendo-se uma determinada ritualística, têm-se TODOS OS DIREITOS DE ESTUDÁ-LA MAIS PROFUNDAMENTE E, PROVADAS SUAS VERDADES, ACEITÁ-LAS E ATÉ DELAS SE UTILIZAR. Caso contrário, demonstrar suas fragilidades (SIM, POR QUE NÃO?) e deixar para quem quiser ou puder entender, numa forma até caritativa, já que o conhecimento dessas fragilidades poderá ajudar muitos a se reciclarem em seus conceitos iniciais e, com isso ficarem MAIS CONSCIENTES DO QUE ESTÃO FAZENDO E MENOS VULNERÁVEIS.


Estou tocando nesse assunto porque, de tempos em tempos aparecem algumas pessoas alardeando práticas e "FUNDAMENTOS TEÓRICOS" baseados tão e somente em suas próprias experiências pessoais e, se essas pessoas tiverem um bom acesso à rede de distribuição (mídia escrita, televisada, irradiada, etc.), de uma hora para outra parece que as pessoas nem bem raciocinaram e já estão gritando que "essas são as verdades". As Novas Verdades? Será que passam pelos crivos da coerência? Será que passam pelos crivos das contradições? Ou as estamos aceitando simplesmente porque quem as difundiu foi o Pai Fulano ou a Mãe Cicrana que "estão na mídia"?


Vamos raciocinar um pouquinho mais antes de aceitar o tudo que nos cai às mãos?


Até os textos que você encontra por aqui, tentando buscar fundamentos ou explicá-los, devem ser fartamente analisados em busca de possibilidades, razão ... ou não.


Não estou tentando reinventar a Umbanda ou a Mediunidade e muito menos criar uma Nova Umbanda. O que estou tentando é, de posse de informações pertinentes, traçar linhas convergentes e divergentes entre idéias e conceitos para que cheguemos, cada um a seu modo e tempo, a algumas conclusões que nos venham a ser positivas e delas possamos tirar algum proveito.


Minha preocupação maior é com o LIRISMO e o excesso de MISTICISMO com que são tratados certos assuntos por alguns, que, muito longe de virem a ser positivos, podem levar a dificuldades e quedas inconscientes, já que o apoio de práticas e fundamentos em sonhos e fantasias, mais cedo ou mais tarde vai se revelar como uma estrada sem chão. ANOTE ISTO EM SEU CADERNINHO.


Como sempre, estou disposto a debater esse e outros assuntos, educadamente, com qualquer pessoa que assim pretenda e que discorde das idéias aqui difundidas. Não tenho medo de "ter que bater cabeça", mesmo que seja para um neófito, um abiã, ou seja lá que título tenham, desde que suas palavras e idéias demonstrem ter um real fundamento. FAÇO ISSO COM A MAIOR SATISFAÇÃO!


Pela minha prática a Umbanda é simples. É tão simples que se torna um "bicho de sete cabeças" pra quem pretende criar novos conceitos e fundamentos. E tanto é que os que assim agem acabam se contradizendo uns aos outros e contradizendo a si próprios, tal é a profusão de "novos conceitos", novas práticas e até mesmo NOVOS ORIXÁS que estão aparecendo por aí.


Isso dito, vamos ao assunto principal.


Quando iniciei meu caminho pelo Espiritismo, em Kardec como já disse em outro texto, havia, por parte dos dirigentes das Sessões uma grande procupação quanto ao animismo por entenderem eles que: "esse era um "fenômeno" através do qual o médium acabava por transmitir suas próprias idéias a despeito do que poderia estar pretendendo alguma entidade que ali estivesse, sendo que, em muitas vezes, nem estavam - na verdade as "mensagens" eram fruto do consciente ou mesmo inconsciente do médium que, acreditando estar sendo atuado, passava aos demais suas próprias idéias e formas de pensar sobre esse ou aquele assunto".


Essa preocupação foi comigo ao adentrar à Umbanda e começar a treinar novos médiuns - poderia dizer iniciar novos médiuns mas prefiro o termo treinar.


Hoje em dia percebo, por alguns textos, uma aceitação maior e até mesmo - por que não dizer - uma certa permissividade exagerada que, ao meu ver, em grande parte das vezes acaba fazendo com que se aprontem "médiuns" que mais são anímicos do que médiuns mesmo.


Nossa grande preocupação, enquanto médiuns era, quando em atuação consciente (tipo de mediunidade mais utilizada nas mesas Kardecistas) estar o mais relaxados possível e SEM IDÉIAS PRÉ-CONCEBIDAS PARA QUALQUER ASSUNTO, já que esse fato poderia em muito atrapalhar a verdadeira mensagem que deveria ser repassada. Exemplo: Se o médium fosse um Homofóbico não treinado e a mensagem fosse destinada a um(a) homossexual, na maioria das vezes essa mensagem poderia ser "truncada"(mutilada) e cheia de impressões pessoais, perdendo, dessa forma, a real validade para a questão.


Um outro exemplo que era sempre realçado em reuniões de médiuns era a possibilidade de problemas psicológicos enraizados também afetarem as comunicações, bem assim como vaidades e pretensas sabedorias e conhecimentos que em muitas vezes poderiam CRIAR FALSAS MENSAGENS e, por decorrência, FALSOS ENSINAMENTOS.


O que me preocupa, nos dias de hoje, é o aumento dessa permissividade aos fenômenos anímicos em detrimento dos verdadeiramente mediúnicos pois, podem ter certeza: são decorrências de animismo, talvez não em todas, mas em sua grande parte, os Exus Reis, Barões, Duques disso ou daquilo, As Pomba Giras Princesas daquilo outro, os Oguns de capa, capacete e espada, "todos soldados romanos" e muitas outras coisas QUE FOGEM TOTALMENTE À HUMILDADE pregada pela Umbanda quando anunciada ou fundada ou sei lá o que.


Sempre que posso faço essa pergunta e até hoje ninguém me respondeu adequadamente: Será que todos os Exus foram NOBRES ou TODOS os NOBRES viraram Exus do outro lado? Será que Maria Padilha era mesmo uma portuguesa amante do Rei Pedro, o Cruel de Castela, e tinha origem Cigana? Será que todos os Caboclos de Oxossi eram Chefes de Tribo e os de Ogum eram soldados ou Generais Romanos mesmo? Será que só sobraram para os menos nobres (na Terra) as falanges de malandros? Ou na Umbanda ATUAL os sem título não cabem?


Quando comecei Exu Sete Encruzilhadas era só isso - SETE ENCRUZILHADAS (da calunga ou da encruza). Agora já é REI das Sete Encruzilhadas. Isso deve querer dizer que nessa falange só entram REIS da antiguidade ou que se tornaram REIS depois de "mortos" ... ou não?


Exu Veludo era só Exu Veludo. Agora já foi Duque, Barão ... sei lá. As Pomba Giras tinham "nomes" diversificados e não eram quase todas Marias Padilhas ou Marias Molambos e, quando se identificavam se diziam, por exemplo: Sete Saias da calunga ou da encruza, ou da figueira. Mas agora parece até que estão se refinando em suas apresentações. Tanto Pomba Giras como Exus, se apresentam como, por exemplo: Exu tal da terceira porta do lado direito da calunga, Pomba Gira tal do lado esquerdo do cruzeiro, da porta esquerda da fornalha, da terceira catacumba depois da primeira curva à esquerda (isso já foi por minha conta). O que é isso? Evolução da Umbanda? Não meus irmãos. Isso é PURO ANIMISMO! Pura atuação do consciente ou inconsciente humano ou, em caso pior, MISTIFICAÇÃO do "médium" ou da própria entidade no caso de haver alguma.


Meus caros.


Detesto ter que dizer isso mas tenho que fazê-lo: MUITO CUIDADO COM O ANIMISMO, mas MUITO CUIDADO MESMO! Respeitar o ANIMISMO alheio, não tentar corrigir esse defeito que muitos de nós temos, muito menos que ajudar, vai acabar mesmo é criando A UMBANDA ANÍMICA (se é que já não existe) com todas as suas conseqüências.


Só para que tenhamos uma idéia do quanto o animismo está imperando nos dias de hoje, percebam que as Giras em que há maior participação (presença) dos médiuns (pra não falar da assistência) nos dias de hoje são:


As de Crianças; As de Malandros; As de Exus. REPARARAM?


Por que? Porque são essas as giras mais propícias a "empolgações", EXTERIORIZAÇÕES DE EGOS e outros comportamentos "humanizados" e inadequados que poderão ser observados por todos os que queiram fazê-lo friamente, embora sem idéias pré-concebidas.


Por outro lado, as Giras de Caboclos e Pretos Velhos, que em minha opinião são OS VERDADEIROS REPRESENTANTES DA UMBANDA NO BRASIL, POR EXIGIREM MAIOR RESPEITO, menos brincadeiras e"gracinhas", menos fantasias (quando são entidades de Lei mesmo), menos festanças e alvoroços, comportamento mais equilibrado tanto de assistentes quanto de médiuns, em muitas vezes não alcançam a metade do público assistente e, podemos perceber que ATÉ MESMO PELO LADO DOS MÉDIUNS, não são tão procuradas.


Se falarmos então em Sessões de Estudo, é um tal de "tenho compromisso", "infelizmente não vou poder", "mais de uma Gira meu marido não vai deixar" e outras desculpas mais que ... nem dá pra comentar.


E desculpem-me mais uma vez certa radicalização de pensamento pois, se o faço é porque preocupa-me observar que alguns Terreiros atuais (e alguns mais antigos também), principalmente os que vivem em busca de MAIS ASSISTÊNCIA, acabam se transformando em PALCOS TEATRAIS para interpretações pseudo mediúnicas de artistas frustrados com um imenso vestuário, cenários, festas e mais festas e, se deixarem e tiverem dinheiro para tal, poses para fotos e filmagens (nada contra quando acontece às vezes mas SEM POSES DE ENTIDADES, por favor).


O que acontece muito nos dias de hoje é que TEM MUITA GENTE BRINCANDO DE UMBANDA e isso não é nada bom - as conseqüências disto ...


Há pouco fiquei sabendo que, além dos Lampiões e Marias Bonitas (Cangaceiros) e outros, brevemente estaremos vendo disseminadas (e possivelmente até defendidas a ferro e fogo) as falanges de LIXEIROS e de CAIPIRAS com direito a roupas de quadrilha e tudo mais ... E isso porque essas "falanges" já estão "baixando" em alguns lugares por esse Brasil afora. Isso é EVOLUÇÃO DA UMBANDA? Temos que aceitar isso também?


Que vai ter gente tentando justificar mais essas explosões de ANIMISMO ou MISTIFICAÇÕES, lá isso vai, porque, como costumam dizer, a Umbanda recebe a todos em seu seio ...


Agora, pra quem acha coisas como essas "muito normais", provavelmente deverá achar também normal quando as falanges de Cavalos de Ogum, Leões de Xangô, Tigres de Oxossi, Cobras de Oxum etc e tal, forem também mais divulgadas porque: que já tem gente "recebendo" isso aí, também é "verdade" E NÃO É DE HOJE!


Vou repetir o que uma entidade, há muitos anos repetia para nós a título de aviso: "VÃO ABRINDO PORTEIRA, VÃO ABRINDO PORTEIRA!". Entenda quem puder!
Voltando ao assunto inicial e agora mais "academicamente", explicamos que MISTIFICAÇÃO é o fenômeno em que médium ou entidade incorporante (humana ou elemental) fazem parecer ao público que acontece uma coisa que realmente não acontece. Nesse aspecto, pelo lado do pseudo médium, estão incluídos aqueles que, pretendendo se mostrar com o "santo", fingem que estão incorporados repetindo trejeitos e formas de falar de entidades reais - SÃO OS IMITADORES DE ENTIDADES. Não vou me alongar nos porquês alguns assim agem pelo fato de que seja lá qual for a desculpa, o real motivo são suas personalidades deturpadas, já que o fazem CONSCIENTEMENTE - esse é o já famoso EKÊ.


Pelo lado das entidades que assim agem, além de terem suas personalidades deturpadas, podem ter também outras reais intenções, na grande maioria das vezes com fins obsessivos.


Por que digo isso? Porque, por exemplo, se uma entidade qualquer se apresenta como Pai Manoel de Angola, se finge de Preto Velho, age como tal e não é (A NÃO SER EM ALGUNS CASOS PERMITIDOS EM QUE A ENTIDADE ESTÁ SENDO VIGIADA PARA QUE POSSA SUBIR O SEU DEGRAU), pode ter certeza de que, mais cedo ou mais tarde irá demonstrar seus reais propósitos, não só em relação ao médium que lhe dá passagem como talvez, até mesmo em relação ao grupo que venha a chefiar.


Um obsessor (ou kiumba) deste tipo, se não reconhecido rapidamente, costuma ir ganhando terreno através de "trabalhinhos bem feitos" aqui ou ali, de uma forma que, aos poucos, vá ganhando a atenção e carinho, não só do médium como de outros que o cerquem e, a tal ponto, que se amanhã (num futuro) resolver matar um boi nos dentes, todos vão achar perfeitamente normal por se tratar do "querido Pai Manoel" (que me perdoem os verdadeiros), sem perceberem que desde muito tempo atrás já estavam sendo levados, em suas práticas, aos caminhos do Baixo Astral. ANOTE ISTO TAMBÉM!


Como já expliquei antes (ao tocar no tema: obsessores), quando um quer se assenhorear do médium ou de sua "platéia", a melhor técnica que usa é exatamente a de criar vínculos através de "milagres" que possa vir a fazer. Depois que todo mundo já está em suas mãos (crendo sem reservas), o resto é fácil porque ninguém mais quer refutar (desaprovar) o que possa estar caminhando por caminhos tortos - sempre acham que é normal. ANOTE ISTO TAMBÉM!


Há pouco também, tive a oportunidade de ler em um certo debate, que o Exu tal de uma certa pessoa vinha, ora como Tiriri, ora como Marabô ou qualquer coisa parecida. Onde está a lógica disto? Como é que não se percebe que, pelo menos alguma coisa está esquisita nisso aí? Ou será que só eu vejo assim?




Por que um Exu de verdade tem que se apresentar ora como um, ora como outro? Animismo ou Mistificação! Pode ter certeza que não escapa de um desses dois "fenômenos", ambos bastante prejudiciais a esse médium que, infelizmente acreditava ser isso "normal".


E quando vemos (com olhos da razão e não da emoção) certos "Caboclos" e "Pretos Velhos" que "carinhosamente" chegam em terra com os comportamentos mais "kiumbizados"(neologismo rápido) possíveis, com brincadeiras e piadinhas que nem Exus ou Malandros fariam? Seriam Caboclos mesmo? Ou Pretos Velhos?


E ainda tem os famosos "pretos velhos" que viram exu na hora grande ...


Por comportamentos de "entidades" como essas, que uma grande parte crê serem mesmo Caboclos e Pretos Velhos é que já li e ouvi a mais estapafúrdia das crenças: A de que existem Exus mais evoluídos que Pretos Velhos e Caboclos! Mas qual! Generalizam sem saberem com o que estão lidando - essa é a verdade.


Quanto ao ANIMISMO, por tudo o que já escrevi antes, já se pode perceber o quanto pode ser prejudicial, tanto ao médium quanto a seus seguidores, na medida em que TODOS poderão estar recebendo informações ANÍMICAS e não MEDIÚNICAS. Em outras palavras, informações relativas ao inconsciente ou mesmo consciente do médium e não realmente DE ESPÍRITOS PROTETORES e GUIAS.


Existe uma Corrente de Pensamentos através da qual divulga-se que o animismo deve ser aceito porque: "não existe uma dicotomia (divisão) entre fenômeno anímico e fenômeno mediúnico. Na grande maioria das vezes o que ocorre é um estado intermediário com maior ou menor participação do Espírito encarnado no médium em relação ao Espírito desencarnado que por ele se expressa".


Essa mesma Corrente de Pensamentos explica que, admitindo-se a pluralidade das existências (reencarnações sucessivas) o fenômeno anímico pode muito bem se manifestar quando, "em transe", o indivíduo passa a expressar seus próprios conhecimentos mais antigos (de outras encarnações), conhecimentos esses que nem imagina ter na presente encarnação e que, por isso, fica muito difícil sabermos quando uma pessoa está ANÍMICA ou MEDIUNIZADA.




Então vamos por parte e em síntese: Mediunidade MESMO existe em diversos níveis, desde o simplesmente telepático, quando o médium recebe as informações intuitivas apenas através de seu Chakra Coronário e mais raramente pelo Frontal e vai passando por vários estágios. No caso de incorporações, que é o que nos preocupa nesse momento, essa atuação NÃO COMANDA GESTOS E MOVIMENTOS DO MÉDIUM - ele recebe e interpreta o que recebeu e depois repassa.


Na medida em que o treinamento se dá e o médium aprende a se entregar mais (melhora a sintonia espiríto/médium), outros Chakras vão sendo tomados a ponto de irem sendo, inclusive e aos poucos, dominados pelas entidades. A partir daí e dependendo de muitos fatores, ele pode ir perdendo o comando das pernas, dos braços, da fala, etc. No meio disso tudo pode ir perdendo a consciência, ou por alguns lapsos de tempo ou, mesmo tendo estado consciente, ir esquecendo tudo ou quase tudo o que aconteceu antes, como acontece quando acordamos, sabemos que estávamos sonhando e, por mais que queiramos não conseguimos lembrar. Mediunidade totalmente inconsciente e em todo o tempo existe sim, mas em cerca de 1 a 2% dos casos.


Se você que está lendo raciocinar calmamente, perceberá que, na maioria das vezes, esse processo de tomada do corpo (e mente) pela entidade é lento (existem excessões) e que a PACIÊNCIA de uma grande parte de médiuns costuma ser muito curta, o que faz com que muitos deles se achem "prontinhos" com meses de treinamento ( e mesmo assim não diário - alguns até uma vez por mês) ou só porque fizeram um amaci aqui, uma "obrigação" ali ... e outros até porque fizeram um cursinho aqui, outro ali ...


Percebe onde isso tudo pode parar? Percebe que médiuns que sequer incorporam verdadeiramente podem estar saindo e dando uma de "inconscientes" e acabam sendo mesmo é totalmente ANÍMICOS?


"Ah, mas se as mensagens forem positivas, então pouco importa se ele está recebendo uma entidade ou está expressando uma de suas personalidades passadas, não é?" - Ainda poderiam apelar alguns.


Vamos ser o mais claros possível para quem ainda não entendeu as conseqüências disto.


Em primeiro lugar é preciso que entendamos que quanto mais consciente, maior a possibilidade de vir a ser anímico total, principalmente se pretender expor mais suas próprias idéias e atitudes do que as de quem está do outro lado.


Precisamos entender também que, quanto mais anímicos, MENOS ATUADOS por PROTETORES VERDADEIROS estaremos e, por isso mesmo, MAIS VULNERÁVEIS a todos os tipos de influências estaremos.


Se uma pessoa costuma receber "suas próprias personalidades passadas" (ANIMISMO) em detrimento de reais entidades espirituais, na verdade, se ele tiver mediunidade mesmo e estando dentro de um Terreiro ou Centro Espírita, vai acabar virando um alvo de primeira para intercessões do Baixo Astral e, ainda que de início, suas mensagens possam vir a ser positivas para uns e outros (frutos de seu consciente ou subconsciente), com a chegada do Baixo (por falta de proteção de cima) a coisa vai começar a ficar esquisita. Para essa entidades anímicas que aconteciam e que precisavam ser corrigidas é que se dava o nome de "Caboclo ou Preto Velho SUBCONSCIENTE".


Quanto a "ser muito difícil sabermos quando uma pessoa está anímica ou mediunizada" ... Fica não! Somente para os também anímicos e os que, sem preparo algum específico, acham que já podem ABRIR TERREIRO!


Desculpem-me mais uma vez, mas é a verdade e, sobre isso falaremos, ainda mais, talvez, em próxima oportunidade.


Esse texto não está direcionado a ninguém particularmente. São apenas observações minhas ao longo do tempo e, quem quiser, tem todo o direito de discordar em partes ou no todo. E se quiser opinar, sinta-se perfeitamente à vontade.


Meu SARAVÁ sincero a Todos.


Se queremos a Umbanda RESPEITADA, temos antes queTORNÁ-LA RESPEITÁVEL.



Claudio Zeus (UMBANDA SEM MEDO)















segunda-feira, 16 de agosto de 2010

SIMPLESMENTE AFASTE-SE



Para nós médiuns, um dos testes mais difíceis no dia-a-dia diz respeito a situações em que de repente nos vemos atuando no drama pessoal de certas pessoas (de baixa energia), um papel ao qual não nos candidatamos.




Se elas costumam se queixar cronicamente, nós nos tornamos seus simpatizantes (mesmo que por educação) ou seus conselheiros, o que é pior.




Há os casos em que nos atacam, com raiva, discordando das orientações recebidas, especialmente quando indicamos que estão se colocando como vítimas e que a lamúria não leva a lugar algum.




Seja qual for o jogo, estamos desperdiçando um tempo e energia valiosos com a frustração e ou raiva do outro.




Ajudar o próximo não é sofrer junto.




Com a experiência dos anos, aprendemos uma uma solução simples para as pessoas sobre as quais a razão parece não exercer nenhum efeito.




Afastar-se delas – não com raiva ou medo, e sim com neutralidade.




Se você se sentir receoso ou culpado por se afastar, lembre-se de que ao recusar-se, sem julgamentos, a permitir que essas pessoas drenem sua energia ou o arrastem em direção ao buraco negro da vida delas, você não estará sendo covarde, esquivo ou insensível, e sim corajoso, sábio e piedoso.




Se alguém estiver lhe causando uma frustração desnecessária, não tente lutar ou raciocinar. Simplesmente afaste-se do campo de força negativo dessa pessoa.




Caso você seja obrigado a permanecer no mesmo aposento que ela em casa ou no trabalho, mesmo assim você pode erguer um escudo mental de proteção.




Sorria e não diga absolutamente nada ou declare, com calma e firmeza:


"Não creio que possa falar com você neste momento."




Retome então tranqüilamente suas atividades. A pessoa poderá não gostar da mensagem, mas sem dúvida a receberá.




Não devemos ter medo de desagradar e nem tampouco precisamos ser simpáticos a todos que nos chegam.




Não permita ser influenciado ou intimidado pela negatividade. Sempre podemos nos afastar.




Especialmente aos médiuns, procurem ter mecanismos de defesa e não fiquem "disponíveis" para as vítimas do mundo, nem tentem ajeitar a vida de todos. Defendam-se não se expondo.




Mantenham-se energéticamente "blindados" e disponíveis para o trabalho mediúnico, que tem dia e horário certo para os sofredores do corpo e da alma.




MUITO IMPORTANTE:


NÃO OFEREÇAM AJUDA ESPIRITUAL A NINGUÉM, DEIXEM QUE PEÇAM.


ESTE É UM MECANISMO SIMPLES DE PROTEÇÃO.




QUANDO VOCÊ OFERECE, ESTÁ SE EXPONDO, POIS O OUTRO PODE ESTAR ACEITANDO SÓ POR EDUCAÇÃO.






Norberto Peixoto

UMBANDA - IDÉIA ERRADA



Existe muita ignorância no meio, e os próprios responsáveis pelos terreiros e pelas tendas umbandistas concorrem para que o povo tenha uma idéia errada da Umbanda.




Em seus fundamentos, a Umbanda nada tem a ver com o Espiritismo, o que não é bem esclarecido nos meios umbandistas.




Começa aí a confusão.




Tomou-se emprestado o nome ”espírita”, como se ele designasse todas as expressões de mediunismo, e descaracterizou-se muito a Umbanda.




Por outro lado, espíritos têm baixado ao mundo com a missão de esclarecer e de certa forma dar um corpo doutrinário à Umbanda, escrevendo livros sérios a respeito do assunto, os quais são ignorados por muitos adeptos.




Aos poucos, a verdade irá se espalhando, e, quem sabe, num futuro próximo haveremos de ver abolidos os sacrifícios de animais, as oferendas e uma série de outras coisas que nada têm a ver com a Umbanda, mas com outras expressões de cultos de origem afro, os quais são respeitáveis, mas diferem em seus objetivos da verdadeira Umbanda.




Pais e mães-de-santo que vivem enganando as pessoas, ciganas e ledoras de sorte que cobram por seus ”trabalhos”, não têm nenhuma relação com os objetivos elevados que os mentores da Umbanda programaram. São pessoas ignorantes das verdades eternas e responderão ao seu tempo por suas ações inescrupulosas.




A caridade é lei universal, e nós que trabalhamos nas searas umbandistas devemos ter nela o guia infalível de nossas atividades.




Assim como nem todos os centros espíritas que dizem adotar a codificação de Allan Kardec são, na realidade, espíritas, também muitas tendas e terreiros não representam os conceitos sagrados da Umbanda.




Acredito que Allan Kardec permanece ainda grandemente desconhecido entre aqueles que se dizem adeptos da doutrina espírita, como também você poderá notar que muitos umbandistas permanecem ignorantes das verdades e dos fundamentos de sua religião.




Temos que trabalhar unidos pelo bem e esperar;


o tempo haverá de corrigir todos os equívocos de nossas almas, através das experiências que vivenciarmos.






texto extraído do livro:


TAMBORES DE ANGOLA

A DIVERSIDADE NA UMBANDA



A Umbanda é uma religião que tem um conceito – atribuído ao Caboclo da Sete


Encruzilhadas, seu fundador/nominador-aceito universalmente pelos seus membros.




Conceito: Umbanda é a “Manifestação do espírito para a caridade” .




Cem anos atrás, bem antes talvez, a prática da Umbanda já existia, embora


inominada e exercitada em Roças de Candomblé (embora não fossem bem aceitas as


suas manifestações), Terreiros de “Macumba”, em quartinhos nos fundos das casas e


em locais isolados no interior do país, e outros locais com outras denominações onde


se manifestavam esses espíritos.






O feito mais importante do Caboclo das Sete encruzilhadas foi a anunciação e o


”batismo” da nova religião com o nome de Umbanda, a expressão pública da sua


missão, a implantação efetiva e definitiva da nova religião para o mundo físico, não


como uma ocorrência isolada e deslocada em centros kardecistas, Candomblés,


Macumbas, etc... mas como uma “nova” forma de trabalho com a espiritualidade,


cujas primeiras diretrizes fez saber a quantos ali estavam.






Nesse artigo desenvolver-se-á uma teoria sobre o assunto, que não tem a pretensão de


ditar normas ou ser a verdade das verdades, mas de analisar o conceito e suas


implicações.






Partindo do próprio conceito que diz :


“Manifestação do espírito para a caridade” e o


analisando pela ótica da interpretação, pode-se chegar a algumas deduções, que serão


relatadas a seguir.






Quando o conceito fala em “manifestação do espírito”, está especificando que


deve/pode haver esse tipo de manifestação, dentro dos trabalhos da Umbanda.


Quando diz que é “para a caridade” está informando/afirmando a grande condicional


necessária e imprescindível para que esse trabalho dos/com os espíritos seja


considerado como de Umbanda: a prática da caridade.


Atribui-se também ao Caboclo das Sete Encruzilhadas a informação de que essa seria


uma religião para todos: encarnados e desencarnados, de todas as raças, credos e


condições sociais. Sem discriminação.






O Caboclo pergunta aos seus interlocutores kardecistas :


(...)"- Porque repelem a presença dos citados espíritos, se nem sequer se dignaram a


ouvir suas mensagens. Seria por causa de suas origens sociais e da cor?"


"- Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho, para dar início a um culto em que estes pretos e índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem saber meu nome que seja este:






Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim."(...)


: "- Assim como Maria acolhe em seus braços o filho, a tenda acolherá aos que a ela


recorrerem nas horas de aflição, todas as entidades serão ouvidas, e nós


aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles


que souberem menos e a nenhum viraremos as costas e nem diremos não, pois


esta é a vontade do Pai." (...)






"-Aqui inicia-se um novo culto em que os espíritos de pretos velhos africanos, que haviam sido escravos e que desencarnaram não encontram campo de ação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas quase que exclusivamente para os trabalhos de feitiçaria e os índios nativos da nossa terra, poderão trabalhar em benefícios dos seus irmãos encarnados, qualquer que seja a cor, raça, credo ou posição social. A pratica da caridade no sentido do amor fraterno, será a característica principal deste culto, que tem base no Evangelho de Jesus e como mestre supremo Cristo".






Foram sublinhados determinados trechos no texto acima apenas para dar ênfase ao


que se pretende demonstrar, ou seja, que a Umbanda, por sua natureza e por sua


conceituação e definição, é uma religião onde a prática da caridade e do amor fraterno é a prioridade e a meta, que nela não pode existir preconceitos de quaisquer espécie,


sejam relativos aos encarnados ou aos desencarnados, que sua função é permitir que


os espíritos e os homens possam auxiliar-se uns aos outros na senda da evolução.


Que se ensine o que se sabe e se aprenda com o outro o que não se sabe ainda. Que


se perceba que somente o amor e a fraternidade podem levar o ser à Luz . Que se


compreenda que nada, nada mesmo, acontece sem que o Astral Superior saiba e


permita.






Que o Pai sempre nos abençoa com recursos que facilitem nossa evolução e nos


espera de braços abertos quando estivermos prontos à retornar ao seu seio. Que a


Divina Luz zela pelos seus filhos todo o tempo, que tudo compreende. Que o Senhor,


tudo vê, sabe e pode; e que não há no universo o que não seja por Ele gerado,


coordenado ou por suas Leis regulado.






Deve-se observar que, se no texto, o Caboclo inicialmente se refere aos pretos velhos


africanos e aos índios nativos, é porque, àquela época, esses eram os espíritos que já


se encontravam prontos para manifestação e a caridade, e não porque outros não


pudessem ser agregados a medida que suas falanges surgissem e estivessem prontas para o trabalho. Sendo evolutiva e agregadora, a Umbanda vem abarcando em seu seio amoroso uma série enorme de espíritos, formadores de novas falanges,


possuidores dos mais diversos conhecimentos, experiências e usos de processos


magísticos ; provenientes das mais diversas origens ( raciais, sociais e religiosas) que


estão dispostos a trabalhar fazendo caridade em busca de sua evolução e no auxílio da evolução do outro.






Do exposto acima surgem alguns itens a observar como, por exemplo, a questão das


novas falanges que vem surgindo na Umbanda, das variantes ritualísticas e das


diversificações de elementos magísticos usados por cada entidade.






Outro ponto que deve ser observado e com cuidado é a relação entre os cultos afros


originais, o Candomblé e a Umbanda. Se de início, talvez até, movidos pelo momento


histórico-político-social e pela necessidade de afirmação da Umbanda enquanto


religião diferenciada tanto do kardecismo quanto do Candomblé, os intelectuais da


Umbanda, de certa forma tenderam a torná-la um tanto rígida, se usaram de um certo


“purismo elitista” e de muito etnocentrismo, isso deve ser entendido dentro do


contexto do momento em que estavam e não como uma forma de dogma, ou de


intolerância. Deve ser levado em conta toda a criação/educação que receberam e o


meio social em que viviam, que era escandalosamente preconceituoso, se levarmos em conta a título de paralelo, os dias atuais.






Deve-se lembrar que a primeira reação de uma “cisão” religiosa entre outras tantas é a de negação do que se tinha anteriormente, ou seja, se de início negaram qualquer


ligação entre a Umbanda e os cultos de Nação, e, se a negação foi menor no que tange ao kardecismo, isso se deveu muito mais à questões das visões pessoais, crenças internas arraigadas, e principalmente do pensamento sócio-político reinante na época, do que à alguma regra da Umbanda ou da espiritualidade.






É preciso também entender que a Umbanda é uma religião de enorme abrangência


espiritual, capaz de unir sem conflitos os espíritos provenientes das mais diversas


fontes e aprendizados religiosos, dos mais diversificados rituais sem com isso se


tornar menos Umbanda, sem perder sua característica principal, a manifestação do


espírito para a caridade.






Os “erros” cometidos em nome da Umbanda são dos seres encarnados, que presos aos conceitos apreendidos na carne, aos sistemas sociais/religiosos onde foram criados, e sendo por suas próprias naturezas seres em evolução, muitas vezes, mesmo imbuídos das melhores intenções e do maior amor, acabam deturpando, ou antes, reduzindo a grandeza da Umbanda ao querer limitar e dogmatizar seus princípios, reduzir seus horizontes e sua competência.






No entanto, é preciso ter cuidado para não fazer como o fizeram os apóstolos após a


morte do Cristo, que ao invés de apenas seguirem seu exemplo de simplicidade e


humildade, e pregarem a boa Nova como lhes foi ordenado, deixaram falar mais alto


seus dogmas, seus preconceitos entranhados pela educação judaica na qual foram


educados e que lhes estavam arraigados ao ser.






Nessa jornada, “distorceram” muitos dos ensinamentos, deturparam princípios,


alteraram conceitos e principalmente esqueceram qual era a mensagem principal:


Todos somos filhos do mesmo Pai que nos espera e perdoa amorosamente.






Transformaram o messianismo e a simplicidade do Cristo em regras rígidas, seu


perdão tão gratuito em condicionamentos e penitências, suas parábolas ditas ao ar


livre em reuniões ritualísticas e repetitivas em templos fechados onde de início nem


todos são convidados a entrar para ouvir.






Sua humildade viu-se alterada e coberta do que é “de César”: riqueza material, poder


mundano acrescidos do controle sobre a consciência dos outros.






Que se possa aprender com os erros alheios do passado e do presente, nossos e dos


outros, principalmente sabendo que tais erros foram cometidos, não por maldade ou


premeditação, e sim por amor, com a crença de ser o ‘senhor” da Verdade, e um amor


capaz de fazer aceitar a morte nas cruzes romanas e nos circos, com a serenidade dos


que crêem-se e sabem-se amparados.






Que se possa compreender e admirar a diversidade daqueles a quem o Cristo pregava, lembrar que Ele não escolhia local nem hora, nem público especial, ele apenas saía e ensinava, curava e plantava a semente do amor nos corações dos homens, a cada um dando conforme sua capacidade de entendimento, sem criticar, sem condenar, apenas amando, perdoando, exemplificando, doando-se.






Que a Umbanda com seus mais diversos rituais, suas mais diferenciadas formas de


trabalho, suas múltiplas falanges, seu leque de opções magísticas usadas para


cumprir sua missão espiritual, permitindo a manifestação do espírito, qualquer


espírito, desde que para a prática da caridade.






Que seus adeptos confiem no Astral Superior, em Deus, não importa por qual nome O


chamem.






Que cada um confie em seus guias e permita que os outros confiem nos que lhe são


afeitos, e possam seguir seus caminhos conforme seus espíritos e suas mentes


estejam preparados para compreender a Umbanda e nela trabalhar.






Que os umbandistas sejam convictos de que seus mentores sabem mais e melhor do


que seus médiuns o que fazer pelo adiantamento de cada um, quais são os caminhos


que cada um tem que percorrer para evoluir.






Cada ser tem sua forma própria de ser e de aprender, seu tempo e método individual


de apreensão de conhecimentos e conceitos. Cada um de nós tem pelo menos uma


habilidade que sempre é utilizada (pelo astral) da melhor maneira possível em


benefício de si e do próximo.






Deixe-se de lado, o mais possível as pretensões tão humanas quanto a saber a verdade Suprema sobre a Umbanda e a vida e reconheça-se que o Pai, conhecendo a natureza dos que nessa terra encarnam, não deixaria que Verdade Suprema fosse conhecida integralmente por nenhum de nós, já que o poder é um grande corruptor de almas, e que tende-se a usar desses conhecimentos em proveito próprio (mesmo quando se tem, a melhor das boas intenções!), pois sempre se acha bem no íntimo que a “nossa“ forma de ver o mundo é a mais correta.






Tudo isso é para fazer meditar os seres sobre essa diversidade tão amada e tão


condenada ao mesmo tempo. É para fazer meditar cada coração e cada espírito sobre


o direito que se tem de julgar o que é feito na casa do outro.






Que direito se tem de passar por cima dos conceitos alheios e impor os seus?






Quem, eu pergunto:


quem tem a procuração de Deus com firma reconhecida (como já


o exigia o poeta), dizendo que é o “senhor da verdade” sobre o que é ou o que não é a umbanda e parte da Umbanda?






Quem pode se arvorar em predileto de Deus, eleito para ditar aos homens a verdade?


Nem os Guias o fazem!






Cada guia, à sua época, conforme a necessidade e a capacidade de compreensão dos


que ali se apresentavam ou para suas casas eram encaminhados, de acordo com a


sua proposta de trabalho -decidida no e pelo Astral- fez as suas colocações e lançou o


que em suas casas/tendas/terreiros seria a base de sua magia, qual a filosofia seria


seguida por sua linha teológica.






O que todos tem em comum é o Amor ao Pai e “ao próximo como a si mesmo”, o


respeito pelas Leis Divinas, o trabalho com espíritos para a prática da caridade e a


busca da evolução. Isso é Umbanda!






Simples, humilde, diversificada, unida sim, não pela foram de ritual externo nem pelo


tipo específico de uso magístico, mas pela sal missão: Fazer a caridade sem


preconceitos, sem elitismo, sem condicionantes outras que não sejam o Amor, a Fé, a


vontade de Evoluir, e praticar a caridade permitindo que os espíritos se manifestem e


trabalhem pelo bem, seu e do outro. Fazendo de seus adeptos, mormente os médiuns, seres participativos, integrantes e integrados na umbanda, e responsáveis pelo que fazem Nela, com Ela e por Ela.






Cristina Zecchinelli


em: 05 e 06/07/2007


GREOO - Grupo Espírita Obreiros de Oxalá


Av. Dom Hélder Câmara, 7.508 Fds






Retirado do: Correio da Umbanda


Edição 19 – Julho de 2007

VAMPIROS DE ENERGIA




Quem já não passou pela desagradável experiência de se sentir muito mal ao lado de alguém?






Bocejos sucessivos, sonolência, dor de cabeça, irritação, perda de energia, confusão na cabeça, enjôo entre outros. Fenômenos aparecem após um telefonema ou àquela visita inesperada. Mas o pior é quando a pessoa que nos causa tamanho mal faz parte do nosso círculo de amigos, está entre os colegas de trabalho e o pior: na própria família!Por ser o Brasil um país muito místico, é comum ouvirmos regularmente termos como energia positiva, baixo astral, olho gordo, mal olhado, ambiente carregado, entre outras expressões. Mas na verdade são poucos os que sabem explicar de forma clara e objetiva o que tudo isso significa e o vampirismo energético é um dos fenômenos mais comuns e mais mal esclarecidos que existem. O ser humano emana ininterruptamente energia para o meio ambiente, impregnando o local onde permanece e atinge também as outras pessoas com suas vibrações pessoais. Cada um de nós possui um padrão energético que é determinado pelo tipo de pensamentos, sentimentos e condição física. Todos nós já sentimos antipatias gratuitas por determinadas pessoas, sem sequer manter algum tipo de comunicação com elas. O que acontece nesses casos é uma incompatibilidade energética, embora o contato possa até ser amistoso. A mesma regra vale para as relações de simpatia e afinidade.Resumindo: além de todos os tipos de comunicação possíveis: fala, audição, toque, visão, escrita, entre outros, estamos de forma ininterrupta nos comunicando energeticamente, ou seja, o meu campo energético interage com o do ambiente e com o das pessoas com as quais entro em contato.O ideal seria umas comunicações sadias, pautadas pela troca de energias equilibrada e cooperativa. Mas ainda estamos muito longe disso, alguns acabam sugando muita energia e dando muito pouco em troca, desvitalizando assim os ambientes e as pessoas.




Mas, como são criados os vampiros e por que esse fenômeno acontece?




Muito simples, um vampiro de energia é uma pessoa que está em profundo desequilíbrio interno. Frustração, baixa auto-estima, ressentimento, complexo de perseguição e de vítima, insegurança e, acima de tudo, o egoísmo são estados psíquicos que fazem com que a configuração energética da pessoa se torne desequilibrada, afetando negativamente outras pessoas, roubando-lhes assim sua energia vital. Alguns chegam a interferir de forma concreta na vida pessoal de suas vítimas: intrigas, fofocas, competição desleal agravam mais a situação.E o pior é que a vida nas grandes cidades só agrava mais ainda o desequilíbrio das relações entre os seres humanos. O homem moderno se afastou da natureza, que é nossa maior fonte de alimento energético. Não existe nada comparável a um banho de mar, rio ou cachoeira, o contato com plantas e animais, o ar puro de uma montanha ou o silêncio do campo para reciclar e repor as energias. Outra fonte importante é o sono e ninguém melhor do que o homem moderno para enumerar os efeitos nocivos das noites mal dormidas. Não temos, portanto, uma fonte eficiente de alimento e troca para reciclar as energias estáticas. Somamos a isso nossos desequilíbrios pessoais e o resultado é um contingente enorme de seres desvitalizados e famintos de energia. A única saída para esses seres é roubar da pessoa mais próxima.A competitividade dos ambientes de trabalho também é outro fator negativo. É cada um por si e todos querendo passar a perna em todos. Não somos educados para a cooperação e para a vida em comunidade. Acabamos nos fechando em nosso mundo pessoal e encarando nossos semelhantes como ameaças à nossa felicidade.




NÃO EXISTE UM MÉTODO INFALÍVEL PARA COMBATER OS VAMPIROS, O MELHOR É APRENDER A LIDAR COM ELES




A melhor tática é a segurança interior e o conhecimento do modus operandi dos vampiros, ou seja, se eu sei como ele pensa e age, posso estabelecer uma conduta eficaz para combatê-lo.Existem algumas táticas infalíveis utilizadas pelos vampiros para nos desestabilizar energeticamente e assim roubar nossa força vital. As mais comuns são o medo e a culpa. Irritação também desequilibra profundamente nosso campo energético.




A regra é:


NÃO FAZER O JOGO DO OUTRO.


Se você sabe que alguém quer lhe provocar, fique calmo. Observe o outro e descubra suas fraquezas e vulnerabilidades e, a seus olhos, ele deixará de ser um bicho papão. Não entre na onda de negatividade que está no ar, fuja das conversas fiadas e, por fim, conheça-se muito bem. Se você sabe os seus pontos fracos pode mapear por onde o vampiro tentará o ataque. Cuidar da saúde e vitalidade físicas e buscar equilíbrio mental e emocional ajudarão no sentido de criar um campo energético forte e menos vulnerável às energias externas. Outra dica valiosa é cultivar a compreensão e compaixão, que são estados de espírito absolutamente positivos e fortalecedores. Lembre-se que um vampiro, acima de qualquer maldade (90% deles operam de forma inconsciente), são pessoas em profundo desequilíbrio e que precisam de ajuda.


Embora nunca devamos esquecer que, caso esse ser errante não aceite ajuda e esclarecimento, muitas vezes afastá-lo do grupo é o melhor remédio. É aquela velha história: um fruto podre no balaio...Mas como nem sempre é possível afastar certas pessoas como um familiar, por exemplo, o melhor é tentar entender porque aquela pessoa está em nossa vida. Muitas vezes as pessoas problemáticas são verdadeiros instrutores na medida em que nos incentivam a cultivar a paciência, a compreensão, a criatividade ou o perdão. Mas em qualquer situação a conselho é sempre o mesmo: nunca se misture com a energia do vampiro. Mantenha sempre a calma, o bom humor e a positividade, que sem dúvida são nossas maiores defesas.


.Mas antes de apontar o dedo para o próximo descobrindo vampiros em seus relacionamentos, faça um exame profundo em suas atitudes e observe se você não anda 'pegando emprestada' a energia dos outros também!CONHEÇA OS PRINCIAPIS TIPOS DE VAMPIROSO jornalista Luís Pellegrini, em matéria publicada na revista Planeta, fez uma relação muito boa dos dez tipos mais comuns de vampiros.




Baseados nessa matéria vamos enumerar alguns.


Você também pode descobrir outros tipos.




Divirta-se, afinal o bom humor é a melhor defesa!




A) Vampiro Cobrador:


Cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, quer logo saber por que não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas.O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar de volta e perguntar porque ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, não o deixe retrucar e se retire rapidamente.




B) Vampiro Crítico:


Só sabe criticar. Todas as observações são negativas e destrutivas. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado e abrirá sue sistema para que a energia seja sugada. Diga "não" a suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. Não entre nesta vibração.




C) Vampiro Adulador:


è o famoso Puxa-saco. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.




D) Vampiro Reclamador:


è aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida, do governo, do tempo.... Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. È o mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. Melhor tática é deixá-lo falando sozinho.




E) Vampiro Inquiridor:


Sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo e não dá tempo para que a vítima responda, pois já dispara mais uma rajada de perguntas. Na verdade ele não quer respostas e sim apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos.Para sair de suas garras, não ocupe sua mente à procura de respostas. Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente., e procure se afastar assim que possível.




F) Vampiro Lamentoso:


São os lamentadores profissionais, que anos a fio choram sua desgraças. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. È sempre o coitado, a vítima. Só há um jeito de tratar com este tipo de vampiro, é cortando suas asas. Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, ainda mais que não elas não resolvem situação alguma.




G) Vampiro Pegajoso:


Investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos. Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades.Seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado, e, portanto, vulnerável.




H) Vampiro Grilo-Falante:


A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se, invente uma desculpa, levante-se e vá embora.




I) Vampiro Hipocondríaco: Cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bula de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros , despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os por menores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois se sente péssimo.




J) Vampiro Encrenqueiro:


para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia.


Não dê campo para agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.






Vera Caballero - Terapeuta Holística