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quinta-feira, 22 de julho de 2010

VOCÊ É UMBANDISTA



Uma das questões de relevância dentro da comunidade umbandista diz respeito a se apontar, dentro de um raciocínio aplicável a consciência do ser humano, se determinadas pessoas podem ser consideradas, de fato e de direito, como filhos da Corrente Astral de Umbanda.




Não queremos de forma alguma aplicar fórmulas matemáticas a aspectos humanos.


Entendemos que cada um, dentro de seu estágio evolucional, tem uma maneira própria de se situar naquilo que conhece como religião, uma vez que os espíritos encarnados encontram-se em diferentes degraus da escala espírito-progressiva.


No entanto, é certo e racional que firmemos parâmetros básicos que possam nortear e embasar uma definição, se não perfeita, pelo menos razoável, no que diz respeito a ser ou não ser considerado umbandista.


Tais considerações prendem-se ao fato de que, ao vivenciarmos o Movimento Umbandista, nos deparamos com situações (atos e fatos) que nos impulsionam a repelir determinadas formas de pensamento e comportamento, incompatíveis com as bases da nossa Umbanda.


É comum algumas pessoas (médiuns e assistentes) se intitularem Espíritas (kardecistas) em vez de Umbandistas.


- Será que não sabem que, embora tais segmentos tenham pontos de contato, não são a mesma coisa? Ou será que mesmo sabendo, ainda não tiveram a dignidade e a convicção em se apresentarem a terceiros como Umbandistas, movidos por vergonha em relação à religião que professam?


- Será que podem ser considerados Umbandistas aqueles que se "insurgem" contra a expropriação alheia através do famigerado dízimo, que serve a luxúria e a ostentação material de muitos pseudo-religiosos?


- Será que pode ser considerado Umbandista aquele que, estando em conversações sociais, fica omisso quanto às críticas infundadas, dirigidas a sua religião de fé?


- Será que pode ser considerado Umbandista aquele que só aparece no terreiro em dias festivos, onde há um maior número de assistentes, e que servem de platéia as suas exibições bizarras e ridículas, fruto de sua deformação moral e espiritual?


- Será Umbandista aquele indivíduo que faz caridade vinculada a favores posteriores, ou aquele que barganha um lugar de destaque, promovendo o "toma lá, dá cá"?


- Será que pode ser considerado Umbandista aquele que é cúmplice da escravidão religiosa, não esclarecendo aos enclausurados que só o conhecimento os libertará dos vendilhões do templo?


- Será que é considerado Umbandista o indivíduo que se omite diante do comportamento distorcido de um irmão de fé, não o auxiliando a desprender-se de certos conceitos prejudiciais a sua evolução?


- Será que é Umbandista aquele que, ao observar um irmão de fé com faculdades espirituais, morais, intelectuais e culturais que possam ser úteis para o progresso do Movimento Umbandista, ao invés de incentivá-lo a prosseguir, trata sorrateiramente de lhe "puxar o tapete", com medo que sua imagem fique ofuscada, ou por inveja?


- Será que é considerada Umbandista aquela pessoa, que incorporando um Caboclo, um Preto-Velho e etc., e por isto tendo responsabilidades em estar nos dias e horas determinados para que seus Guias possam prestar a caridade, simplesmente deixam seus deveres mediúnicos a fim de usufruir os prazeres efêmeros e sem nenhuma relevância espiritual?


- Será que é Umbandista aquele que valoriza as pessoas pelos títulos profissionais ou honoríficos e pelos bens que estas possam ter, deixando em segundo plano os valores morais, éticos, caritativos e espirituais?


Será que tudo o que foi escrito até agora servirá de alerta e conselho, para que alguns irmãos de fé se regenerem e possam engrossar as fileiras dos verdadeiros Filhos de Umbanda?


Esperamos que sim !!!

Terreiro Pai Maneco Curitiba - Pr


UMA VISÃO DA GIRA NO LADO ESPIRITUAL

São 19h30 o espaço físico do Templo está tranqüilo, alguns médiuns chegando, arrumando o necessário para a gira, alguns na cozinha, outra passando pano com extrato de ervas no chão sagrado e o sacerdote firmando o Congá e demais assentamentos.



Tudo dentro da rotina tradicional parecia mais uma gira de preto velho.


A energia do ambiente até então dentro da normalidade.


Quando o relógio aponta 19h48, do lado espiritual começa uma grande movimentação, na rua alguns cavaleiros montado em cavalos brancos de um porte superior aos mais superiores do plano físico firmavam sua posição e ronda nas quadro esquinas do quarteirão em que se encontra o Templo.


Não é normal este tipo de escolta, porém nada diferente apontava por ali, quando um portal se abriu na porta de entrada do Templo e muitos Guardiões e Guardiãs começaram a chegar e tomar seus postos frente ao Templo.


O Guardião chefe da casa chega após os outros, cumprimenta a todos e adentra ao Templo com mais dois companheiros e uma companheira, posicionam na consulência, ele vai até os médiuns verificar qualquer anormalidade, em alguns poucos que estavam emocionalmente enfraquecidos ele irradiou uma energia de coloração vermelho claro, por alguns instantes a aura destes médiuns vibrava a cor, depois pareciam que eram absorvidas a exemplo de um creme hidratante usado entre os encarnados, passo seguinte estes membros sentiam-se mais animados.


Feito isso dirigiu-se a Tronqueira.

Lá estava seu médium, o Sacerdote do Templo, ele se faz presente e inspira que naquela noite algumas coisas “estranhas” ocorreriam, mas que ficasse tranqüilo, pois nada estava fora do planejamento de atuação.


Os médiuns já começam sentir uma energia estranha no ambiente, alguns sentiam irritação e outros sonolência, é importante compreender que neste caso é uma reação orgânica que os médiuns manifestam em contato com energias não habituais, e neste sentido cada qual reage de uma forma. Apesar disso todos mantinham-se em seus lugares concentrados para a manifestação dos Preto-Velhos.


Na consulência uma Pomba Gira irradiava sua vibrações nos visitantes, alguns ali chegando com grandes tormentos psíquicos e emocionais, no entanto, no geral a maioria estavam em ótimo estado espiritual, vindo ao Templo únicamente para exercer a sua religiosidade.


A sineta toca, badalada pelas mãos do Sacerdote, algumas faíscas são espargidas da sineta no momento e um clarão se faz presente sobre as velas acesas na mesa dele. Uma esfera se forma desta luz e começa a absorver os pensamentos e vibrações de todos os membros da corrente mediúnica. É possível observar com clareza um cordão saindo desta esfera e se ligando no chakra frontal do Sacerdote enquanto ele procede com a defumação e desta forma ele vai sendo informado sobre o estado emocional e espiritual da sua equipe de trabalho nesta noite.


O Sacerdote ministra sua palestra inicial falando sobre auto-iluminação e a linha de trabalho da noite. A consulência atenta ouve com prazer e começa o processo de reflexão que ajudará muito o trabalho dos guias espirituais.


Após as etapas litúrgicas da abertura já os Pretos Velhos ao lado de cada médium, o guia chefe incorpora no Sacerdote e instantaneamente o ponto riscado na força dos Guardiões, firmado na porteira que separa a consulência da corrente mediúnica dispara um clarão do seu centro e um disco girante paira um metro de altura. Algumas energias densas ligadas ás pessoas da consulência começa a ser atraída pelo disco, um fenômeno muito parecido com um imã grande e potente.


Um a um os guias vão tomando conta de seus médiuns sob as vibrações emanadas pela curimba.


Os atendimentos iniciam e tudo vai correndo com normalidade, hoje vou falar do trabalho que a médium Bernadete desenvolve sem saber. Cada pessoa que seu preto velho atendia vinha com um ou outro obssessor ou cascões muito grosseiros no corpo astral. Após o atendimento os obssessores se mantinham amarrados ao lado dela, os cascões e demais dejetos energéticos eram jogados dentro de um saco grande. Logo mais aconteceria algo.


Num determinado momento, o ponto riscado do lado direito da porteira interna para a força de proteção da linha da direita começou a irradiar uma intensa luz azul escuro que formou um imenso portal por onde começou a chegar muitos espíritos dementados, machucados, dilacerados e alguns revoltados.


Foram todos posicionados no centro do salão, alguns médiuns em desenvolvimento sentiram uma energia estranhíssima no ambiente e sem perceber doava ectoplasma para os guias trabalharem e naturalmente iam ficando cansados.


Então três dos cavaleiros de fora entraram correndo no salão sob o toque de um ponto cantado a Ogum.


Eles circularam estes espíritos com correntes grossas no chão, esta corrente em círculo também abriu outro portal que recolheu estes espíritos, tudo supervisionado pelo espírito guia responsável em promover um trabalho de Socorro Espiritual.


Pai João espera a última atuação da gira.


Lembra da Bernadete?


Então, ela após a desincorporação do Preto Velho, sente a presença do Exu Gira Mundo e tenta fingir para si que não é com ela.


Mas ele vai minando suas defesas e incorpora, estabilizando assim suas energias e repondo o que foi sendo esgotado ao longo dos atendimentos, quando desincorpora, acorrenta todos os espíritos que estavam em volta dela, coloca o saco com os dejetos energéticos nas costas e ainda aproveita para fazer incorporar um dos necessitados mais necessitados que as outras dezenas de obssessores em volta.


Após ele se recolhe e tudo fica tranqüilo.


Pai João se despede, fim de mais uma gira.




Saravá!




Ditado por Pai Zuluá de Aruanda

Conteudo tirado do blog-Umbanda on-line

CAMBONOS:MÉDIUNS DE SUSTENTAÇÃO

O cambono, na verdade, é um médium em desenvolvimento ou que não incorpora.



Também podem ser utilizados os outros médiuns em regime de escala.


O seu trabalho dentro do Templo é tão importante quanto o dos demais médiuns e, mesmo sem estar incorporado, ele é parte integrante de todo o trabalho espiritual, pois os Guias Espirituais se utilizam dele para retirar as energias que serão utilizadas no atendimento aos consulentes.


Muitas vezes, um Guia Espiritual tem dificuldades de adentrar no íntimo do consulente devido à densidade energética presente na pessoa e lança mão da presença do cambono e, através deste, fazendo como que “uma ponte”, consegue auscultar o íntimo da pessoa.


O cambono, antes de qualquer coisa, é pessoa de extrema confiança do Pai ou Mãe da casa, assim como da entidade que estiver atendendo; portanto, caso perceba qualquer coisa estranha, qualquer coisa que não faça parte dos procedimentos normais, deve reportar-se ao Guia-chefe ou ao Pai ou Mãe da casa na mesma hora.


É por isso que é tão importante, e necessário, que o cambono saiba todos os procedimentos de trabalho e todas as normas da conduta que entidades e médiuns devem ter dentro do Templo.


O fato de auxiliar nas consultas exige que o cambono seja discreto e mantenha sigilo sobre tudo o que ouvir, não se esquecendo de que ali estão sendo tratados assuntos particulares e que não dizem respeito a ninguém além da pessoa que estiver sendo atendida e da entidade.


O sigilo é um juramento de confiança que todo o cambono deve ter e fazer.




O QUE É SER UM CAMBONO



Os Cambonos são médiuns de sustentação, e são tão importantes quanto os médiuns ostensivos (de incorporação mediúnica) nos trabalhos de uma Casa Umbandista; eles também devem seguir certos procedimentos e ter a mesma dedicação e responsabilidade.




O Cambono, médium de sustentação, é aquele trabalhador, com mediunidade ostensiva ou não, que está presente ao trabalho, mas que não participa diretamente do fenômeno nem dos procedimentos de incorporação mediúnica para atendimentos.




Como o próprio nome diz, embora não esteja envolvido diretamente no fenômeno ou na assistência, faz a sustentação energética do trabalho, mantendo o padrão vibratório elevado por meio de pensamentos e sentimentos elevados.




Ao contrário do que se pensa, os médiuns cambonos de sustentação são tão importantes quanto os médiuns de incorporação, pois são eles que ajudam a garantir segurança, firmeza e proteção para o grupo e para o trabalho, enquanto os médiuns de atendimento fazem a sua parte e desenvolvem o trabalho assistencial.






REQUISITOS IMPORTANTES PARA SER UM BOM CAMBONO




Responsabilidade


- O cambono precisa conhecer a mediunidade e tudo o que diz respeito ao trabalho com a espiritualidade.


Firmeza mental e emocional


- É responsável manutenção do padrão vibratório durante o trabalho, o cambono deve ter grande firmeza de pensamento e sentimento, a fim de evitar desequilíbrios emocionais e espirituais que poderiam pôr a perder a segurança do trabalho.




Equilíbrio vibratório


- Como trabalha principalmente com energias que movimenta com os seus pensamentos e sentimentos o cambono, deve ter um padrão vibratório médio elevado, a fim de poder se manter equilibrado em qualquer situação e poder ajudar o grupo quando necessário.




Ausência de preconceito


- O cambono, não pode ter qualquer tipo de preconceito, Ele não está ali para julgar ou criticar os casos que tem a oportunidade de observar, mas para colaborar para que sejam solucionados da melhor forma, de acordo com a sabedoria e a justiça de Deus.




Discrição


- O cambono, nunca deve relatar ou comentar, dentro ou fora da casa, as informações que ouve, os problemas dos quais fica sabendo e os casos que vê nos trabalhos de que participa.




CONCLUSÃO


Como vimos, não é tão fácil ser um cambono. Para ser um, é preciso aprender tudo sobre os Orixás, os Guias Espirituais, o Templo e, principalmente, sobre a conduta que deve adotar durante as giras e por toda a sua vida.