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quinta-feira, 20 de maio de 2010

ALGUNS FUNDAMENTOS UMBANDISTAS


Acreditamos em Deus eterno, imutável, único, onipotente, onisciente e onipresente;



Cremos na existência dos Orixás, Espíritos de plano superior, que comandam as 7 linhas de Umbanda;


Temos a reencarnação como ponto pacífico, logo, indiscutível;


Cremos na existência de seres fora da matéria e na sobrevivência de nossa própria alma após a morte do corpo físico;


Há possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados, através da faculdade mediúnica, cujo o intermediário é o médium;


Existe uma lei de causa e efeito, pela qual colhemos tudo o que plantamos;


O progresso de cada um ou as situações da vida são produtos de seu livre arbítrio ou escolha das provas com antecedência, antes da reencarnação;


Não há diferença entre o plano terrestre e o astral, apenas distinção de estados vibratórios;


Amai-vos uns ao outros é o lema principal da Umbanda, manifestado na prática da caridade, tanto na palavra como na ação;


Acreditamos na existência de outros mundos habitados, não constituindo a terra exceção do universo. Há mundos mais adiantados e orbes mais atrasados. A Terra é um plano de expiação, aprendizado e de correção moral;


Não há espíritos eternamente voltados para o mal, mas seres em estágio de aprendizado;


Todos temos guias espirituais, que nos acompanha, com a faculdade de se comunicarem conosco, através da mediunidade;


Jesus Cristo foi o espírito de categoria mais elevada que já encarnou entre nós;


Vivemos num campo vibratório peculiar, sendo cada um campo vibratório que o seu livre arbítrio comanda;


.Somos todos iguais, porque filho do mesmo Deus de amor, justiça e sabedoria, fomos criados para cumprir seus sábios desígnios;


Adotamos a liberdade da prática religiosa;


Respeitamos todas a religiões, pois constituem os diversos caminhos de evolução espiritual que conduzem a Deus.


Autor Desconhecido

A ESCOLHA PELA UMBANDA



A Umbanda não discrimina qualquer religião, desde que seja voltada a promoção do bem e da bondade.

Mesmo aquelas que se opõe as práticas umbandistas, ainda essas não devem ser repelidas pelos filhos, desde que, como a Umbanda, tentem trazer luz a esse mundo tão carente dela.


Esse é um dos fundamentos:


a não discriminação de religiões enquanto estiverem no caminho do bem.


Cada uma delas tem sua forma de representação, de falar com Oxalá, de levar tranqüilidade as almas e promover a sua evolução.


Por isso não podem ser repelidas, porque possuem todas, o mesmo objetivo final:


a concretização do bem.


O que leva um filho escolher a Umbanda como sua religião, passa ao largo de preconceitos.


A escolha é da alma, que, através da Umbanda encontra a tranqüilidade e paz para expressar sua evolução.


Os filhos que se tornam Umbandistas o fazem porque se sentem seguros dentro da Umbanda e em paz em seus terreiros.


O fazem porque acreditam nas entidades que protegem a casa e que protegem ao próprio filho.

A Umbanda apresenta uma efetiva proteção a seus filhos, quando esses , dentro das leis kármicas, praticam e buscam o bem. A proteção gerada aos filhos é uma das formas que a Umbanda encontrou para promover a evolução espiritual das almas que carentes de paz, a procuram.


As entidades que trabalham junto a Umbanda, sabem desse fato. E tentam, por todas as formas, proteger o filho, para que fique ele livre para poder trilhar o caminho da paz. Também é por isso que na Umbanda existem executores que, com a energia do terra a terra, afastam dos filhos, outras almas que perturbam e tentam atrapalhar a caminhada.


Repita-se aqui o que já foi anteriormente dito: Isto é feito dentro da lei do karma e do merecimento. Mas sim, essa proteção realmente é efetiva.


Não que em outras religiões o filho não esteja protegido. Apenas que na Umbanda a proteção do filho que a pratica é um dos seus pilares.


Portanto, alguns dos filhos são trazidos a Umbanda pela proteção que necessitam.


Outros se afinam com a energia emanada das entidades. Uma energia forte e poderosa, que não é dada aos fracos. As vibrações emanadas de um trabalho são efetivamente das mais poderosas que se apresentam no mundo dos encarnados.


Os filhos Umbandistas normalmente sentem-se confortáveis com a força emanada dos trabalhos e nessa fortalecem suas próprias almas.


Também a ligação kármica leva os filhos a trabalharem na Umbanda. Em reencarnações passadas muitas vezes podem ter atuado dentro da Umbanda, e agora novamente retornam a sua casa.


De mesmo modo podem, como desencarnados, ter conhecido terreiros de umbanda e então laborado neles, ou mesmo sido ajudados pela luz da Umbanda e agora, enquanto alma encarnada realizam um retorno, que engloba , alem de empatia, gratidão.


Seja como for, a escolha deve ser feita por livre vontade e o filho deve se sentir confortável ao entrar e freqüentar um terreiro que pratique a Umbanda e respeite suas regras.


Esse sentimento de conforto é como um reconhecimento da alma, que, finalmente encontra um local para repousar suas magoas e aflições.


É por isso também, que muitos são trazidos à Umbanda, e as religiões em geral, pela dor. Quando tiradas as almas do seu conforto habitual pela dor, procuram resposta a esse desconforto e muitas vezes, as encontram em terreiros umbandistas.


O desenvolvimento mediúnico, como visto na Primeira Leitura*, é obrigatório para aqueles filhos, que tem por missão esse. Tais filhos acabarão de um modo ou outro, retornando a Umbanda para solucionarem suas missões.


Essas lições se referem aos que não necessitam desenvolver trabalho mediúnico, mas que encontram na Umbanda forma de alivio de suas dores e um modo de evolução.


A Umbanda será melhor a religião correta quando o filho se sentir bem com as energias emanadas dos terreiros, quando reconhecer dentro deles, sua casa.


Esse bem estar é a alma, dizendo ao corpo físico, que ali esta a sua morada. E esse alivio é o grande indicador que o filho na Umbanda poderá se desenvolver e que ela irá auxiliar a cumprir sua missão nessa encarnação.


Assim, filhos, ao escolherem a Umbanda como religião, antes de realizarem inúmeros questionamentos, sintam. Sintam o que dizem seus corações, o que dizem suas almas quando em contato com as forças das entidades bem como com as de um terreiro.

Lembre filho que a escolha pela Umbanda deve ser efetuada livre de qualquer preconceito.


Somente a alma é aquela que sabe da necessidade da proteção, do desenvolvimento, da gratidão e do trabalho. E somente ao filho cabe a escolha.


Também há uma crença errônea de que após os filhos entrarem na Umbanda, dela não mais poderão sair. Não há bobagem maior. O livre arbítrio é fundamento da Umbanda, portanto nenhuma alma será obrigada a nada dentro de seus domínios. **


As portas dos terreiros estão abertas para todo os que quiseram ir ou vir, sem qualquer tipo de obstáculo. Os filhos umbandistas assim o são por escolha própria e nunca por imposição de quem é que seja.


A Umbanda não é uma prisão, muito pelo contrário.


Ela liberta a alma de suas duvidas e angustias trazendo paz ao filho.


Mas esse terá sempre a escolha de ficar ou deixar os terreiros.


Portanto filhos, se sentirem que a Umbanda é sua morada, entrem nela, sem medo e levem a paz a suas almas, sabendo que se assim o fazem é porque nessa bela religião o reencontro faz morada.


“Visitas.


Às vezes se vão, outras ficam.


Então não são mais.


Visitas.”






Umbanda para a vida


AS CONSULTAS

As consultas na Umbanda, costumam acontecer num segundo momento, após as vibrações.



Podem ser oferecidas senhas na chegada e costuma-se atender um número limitado de pessoas.


O médium de "Toco" (médium que tem autorização para atender consulentes) quase sempre é acompanhado por um Cambone (médium assistente). As consultas não são cobradas.


Em função do exposto pelo consulente, a entidade irá orientá-lo a como proceder. Existem casos onde esse consulente deve ser encaminhado para o pai ou Mãe de Santo, que trabalham com as entidades chefes do Terreiro e que teriam condições e respaldo de realizar os trabalhos de meio, riscar pontos específicos entre outros.


No uso de elementos, pode ser pedido ao consulente a reposição dos mesmos em uma outra sessão. Outro método de trabalho é marcar para o consulente voltar em uma outra Gira, trazendo os elementos necessários ao trabalho que será realizado.


Existem trabalhos muito eficientes, como o "transporte" dos espíritos que estejam influenciando negativamente o consulente, para um médium. Após a incorporação nesse médium, o espírito é encaminhado pelo astral e o consulente encontra um pouco mais de paz para levar sua vida em frente.


Existem conselhos de Pretos Velhos, que valem para uma vida inteira, estímulos de Caboclos, curas do Povo do Oriente, alegria dos Ciganos, irreverência dos Baianos, pureza dos Erês...


Não importa se uma Tenda de Umbanda é minúscula ou um enorme barracão; se é num bairro mais central ou na periferia; se seus médiuns são muito ou poucos. Não se deixe enganar pela aparência, veja tudo com os olhos da alma.


Entre de coração aberto, despido de juízos à priori, mas não se deixe enganar, entidades de Luz, não caem em contradições, são e passam confiança e paz.


Se não gostou da consulta, mas gostou do lugar, talvez seja interessante apenas beneficiar-se da energia do local, através dos passes na vibração, encantando-se com os cânticos e os sons dos atabaques, fechando os olhos e fazendo seus pedidos e orações ao mundo invisível, mas muito presente do "Astral Superior".

AS GIRAS


Na maioria dos Terreiros de Umbanda, as Giras são realizadas de acordo com um calendário previamente elaborado, determinando em quais dias acontecerão Giras específicas.



Em quase todos eles, os Trabalhos dividem-se em duas partes, com um intervalo.


Na primeira parte ocorre a liturgia Umbandista com ritos, e saudações específicos. Acontece também a vibração das sete linhas, onde as pessoas da assistência são convidadas à adentrarem o congar ou espaço ritualístico, para receberem os passes, quase sempre dados por Caboclos.


Após o intervalo. acontece início da segunda parte dos trabalhos do dia, onde canta-se e chamam-se as entidades que farão os trabalhos no dia. Nesse segundo momento acontecem as consultas individuais.




A segunda parte da Gira pode ser:




* Gira de Caboclos


* Gira de Pretos Velhos


* Gira de Exús e Pombas Giras


* Gira de Ciganos


* Gira de Baianos


* Gira de Boiadeiros


* Gira do Oriente


Essas giras normalmente são distribuídas uma por semana, assim um Terreiro que trabalhe com todas as Giras, poderá levar até 45 dias para repetí-las.


Mas existem variações nessas divisões de trabalhos, de acordo com a Casa.


Ainda podem acontecer as festas religiosas , cerimônias ritualísticas, como amacis e cruzamentos, batismos e casamentos ( opcionais de pessoas da corrente ou da assistência).

O tempo de duração de uma gira varia muito, de acordo com a determinação do dirigente, a necessidade do dia, o número de pessoas à serem atendidas. Em média dura 4 horas.

ALGUNS ERROS COMETIDOS POR TEMPLOS DE UMBANDA

Como em toda família ou sociedade, estamos propensos a cometer erros. Não é só de acertos e harmonia que vivem os templos de Umbanda, existem erros que são praticados por alguns pais e filhos-de-santo. Sob um olhar critico, resolvemos relacionar os mais comuns e esperamos que os que lerem esse tópico concordem conosco. Esses erros tendem a gerar uma vibração negativa, vindo a desestabilizar o foco de equilíbrio:



::: Dar guarida a fofoca e comentários malediscentes. Lembrem-se que o ciúme é um dos maiores venenos que a pessoa pode ter;


::: Uso indevido de determinados elementos em determinados rituais e/ou uso de elementos estranhos ao ritual do culto;


::: Exploração financeira contra filhos da casa e/ou freqüentadores. A Umbanda não cobra qualquer incentivo financeiro ou material sobre seus trabalhos. Na Umbanda não se pratica a Lei de Salva, ou seja, não se paga por qualquer tipo de trabalho espiritual que venha a ser realizado;


::: Mau cumprimento dos preceitos pelos membros da casa;


::: Conduta imprópria ou desrespeitosa de membros da casa;


::: Atividades não relacionadas ao culto dentro do mesmo ambiente da casa;


::: Omissão de Socorro, pouco caso ou deboche daqueles que ali buscam auxilio;


::: Ciúmes pelo tratamento dado pelo Sacerdote da casa a um ou outro filho;


::: Tratamento a um filho da casa de forma exagerada ou excessiva em quaisquer circunstâncias pelo Sacerdote da casa;


::: Atenção dispensada de forma exagerada, ao Sacerdote da casa, pais/mães-pequenos(as) ou outros da hierarquia;


::: Falta de preparo dos filhos da casa nos ritos da casa;


::: Elevar um filho da casa para médium de passe, sem ele estar devidamente preparado;


::: Deixar desavenças de ordem particular interferirem nos trabalhos;


::: Não dedicar pelo menos um trabalho ao mês, ao desenvolvimento dos filhos da casa;


::: Não transmitir os ensinamentos adquiridos, compartilhá-los com os demais;


::: Agregar filhos apenas para fazer volume;


::: Tratar de forma diferente os filhos ou freqüentadores da casa, pelo poder aquisitivo ou pela atenção por eles dispensada;


::: Negar-se a auxiliar um filho da casa, quando o mesmo procura auxilio;


::: Não respeitar a vida particular do Sacerdote da casa, levando a ele problemas fúteis, fora da casa;


::: Confundir a liberdade dada;


::: Confundir Umbanda com Nação Nagô, Batuque, Catimbó, Juremada;


:: Candomblé, etc, etc, etc… Erros absurdos podem advir deste tipo de confusão. Valha-se do conhecimento dos fundamentos da Umbanda para poder ensinar aos demais;


:: Pensar que a entidade com a qual está trabalhando é sempre mais importante que as outras entidades que trabalham na casa;


::: Animismo excessivo, o que é extremamente prejudicial ao médium e à casa;


::: Aproveitar e interferir nas comunicações entre a entidade e o consulente, usando e aplicando seus próprios conceitos e exprimindo suas opiniões pessoais;


::: Nunca tomar a frente da entidade com a qual está trabalhando. Nunca pense que está incorporado, mas sim, tenha certeza disso antes de começar a trabalhar;


:: Demandar contra qualquer pessoa. Os filhos da casa devem ter consciência sobre a manipulação de energia. A Umbanda não utiliza sua magia para prejudicar quem quer que seja. A Lei Divina se encarrega para que todos tenham o que merecem;


Usar sangue ou sacrifício animal em qualquer tipo de trabalho. A Umbanda não se utiliza destes elementos para seus trabalhos. Não é sacrificando um animal ou usando sangue que se alcança a graça divina, pois nós não temos o direito de tirar a vida de quem quer que seja.


Mistificação. Abusar da credibilidade, enganar, iludir, burlar, lograr e ludibriar. MÍSTICO = misterioso ou espiritualmente alegórico ou figurado.


Adornos – estes objetos são geralmente de metal e podem causar distúrbios, visto que o médium necessita ter seus plexos nervosos isentos de quaisquer percalços que possam coibi-los em algo. E, também porque, a regra do umbandista é a simplicidade, nada de exibições, de vaidade e aparência fúteis. Casa espiritual não é casa de modas.

Roupas insinuantes. Deve-se ter consciência que ao adentrar o templo, você está adentrando uma casa santa. Deve, então, livrar-se de pensamentos pecaminosos, contrários aos trabalhos espirituais. Roupas insinuantes são absolutamente negativas e dispensáveis aos trabalhos de qualquer casa espiritual. Não é mostrando o corpo ou a silhueta que o trabalho será bem desenvolvido, mas sim, completamente ao contrário.


Aos médiuns iniciantes, não convém e é ato de pura irresponsabilidade chamar as entidades com as quais se está trabalhando fora da casa de trabalhos. Isto, além de irresponsável, pode ser extremamente perigoso, pois os médiuns iniciantes ainda não conhecem as vibrações energéticas das entidades e podem dar passagem a quiumbas ou afins sem saber.


É fato que os médiuns, ao se encontrarem nos dias de trabalho, direcionam suas conversas, muitas vezes até inocentemente, a rumos antagônicos ao desenvolvimento dos trabalhos da casa. É preciso que os médiuns tenham consciência que a preparação para os trabalhos começam à 0:00 hora do mesmo dia (pelo menos) e que conversas diversas que não são afim ao trabalho que será desenvolvido começam por desestabilizar o equilíbrio da casa.


Falta de conhecimento espiritual. As entidades valem-se do conhecimento dos médiuns para poderem se comunicar. Quando o médium pouco sabe, pouco estuda, as entidades pouco podem fazer pelo seu desenvolvimento e pelo próximo. Faz-se absolutamente necessário o estudo e a aquisição de conhecimento espiritual para atingir a própria evolução e, conseqüentemente, auxiliar as entidades em sua evolução espiritual.


O conhecimento é a base do bom viver, é a estrutura de uma vida de sucessos. Atentem-se senhores (as) médiuns, que o conhecimento nunca será em demasia e é a única coisa que fará parte de cada um.


As casas que possuem médiuns com alto grau de conhecimento espiritual, normalmente têm seus trabalhos muito bem desenvolvidos.


Excesso de problemas na desincorporação. Muitos médiuns têm um péssimo hábito de mostrar problemas excessivos na incorporação ou desincorporação, muitas vezes somente para mostrarem-se o quão forte são, o quão fortes são suas entidades e para tomarem um pouco mais de atenção do Sacerdote da casa. Lembrem-se, senhores (as) médiuns que uma entidade que chega ao templo para trabalhar é normalmente uma entidade com alto grau de evolução e nunca faria um filho sofrer principalmente durante sua desincorporação.


Descarregar o médium quando de sua partida não tem relação alguma com sofrimento deste. Estabilizar a energia do médium não é aplicar um choque.


É comum encontrarmos nos templos médiuns de outras casas ou até mesmo médiuns que não se encontram trabalhando espiritualmente, terem a chance de receber suas entidades durante os trabalhos da casa. Acontece em muitos templos em que os capitães, mostrando absoluta falta de conhecimento e discernimento, mandarem estas entidades “subir”. Notem que, se uma entidade passou pelo Sr. Tranca-Ruas, por todos os Exús que guardam a casa durante os trabalhos e por todos os Oguns que ali estão rondando para a proteção da casa é muito provável que esta entidade tenha permissão para adentrar o templo (por algum motivo). Interessante é o fato de alguns capitães de templo mostrarem que possuem um conhecimento maior que as entidades que ali estão trabalhando. É preciso tomar muito cuidado com a autoridade dentro de um templo.


Com entidades não afins ao trabalho deve-se mostrar energia e nunca desrespeito. Lembremo-nos que muitas vezes, durante os finais dos trabalhos, todas as entidades já sabem que devem deixar o recinto e desincorporar. Normalmente o que segura as entidades nos trabalhos são os próprios médiuns. Outras vezes faz-se necessário que a(s) entidade(s) fique(m) no templo para terminar de equilibrar o ambiente e os médiuns do trabalho, bem como os consulentes que ainda permanecem ali. Srs. capitães, muito cuidado com a autoridade para com as entidades e para com os filhos da casa. Um capitão de templo é aquele que detém bom conhecimento espiritual, é aquele que coloca ordem nos trabalhos e os conduz a um bom fim, nunca aquele que determina, dá ordens e abusa de sua autoridade.






Fonte:


Umbanda Sagrada


http://umbanda.wordpress.com/

ESTUDANDO A UMBANDA

Umbanda têm Fundamento, Umbanda têm História...



É preciso conhecer, É preciso estudar...


Todo Cristão conhece a história de Cristo e do Cristianismo, todo Judeu conhece a história de Moisés e do Judaísmo, todo Muçulmano conhece a história de Mohamed (Maomé) e do Islamismo, os três grupos têm em comum o patriarca Abraão também conhecido por todos; todo Budista conhece a história de Sidharta Gautama (Buda) e do Budismo, todo Hare Khrishna conhece a história de Krishna, e nós Umbandistas?


Conforme disse o Caboclo das Sete Encruzilhadas:


“Umbanda é a manifestação do espírito para caridade”


Muitos de nós entendem que basta a prática da caridade sem esclarecimento ou informação do que é a Umbanda enquanto religião.


O esclarecimento religioso inclui no mínimo sua liturgia e base histórica. Estas informações são necessárias para dar ao praticante mais tranqüilidade e segurança da religião que assumiu, podendo falar mais sobre ela, desmistificando conceitos e assumindo o Orgulho de ser Umbandista.


A Umbanda não é instituída, possui muitos órgãos representativos incluindo federações e associações, logo não há um histórico oficial e este nosso despretensioso ensaio servirá para esclarecer. Longe de nós a pretensão de oficializar a história da Umbanda, queremos apenas compartilhar algumas informações que consideramos muito importantes ao estudioso de Umbanda, que tem a sede do saber.


História é tudo aquilo que está registrado (escrito, fotografado ou filmado), assim iremos recorrer ao que os primeiros Umbandistas deixaram registrado em publicações, ou seja, os primeiros livros e relatos da Religião de Umbanda. Livros que são parte de sua história onde na maioria das vezes os autores foram umbandistas atuantes.


Zélio de Moraes não escreveu nada sobre si ou sobre a religião que teve seu inicio em 15 de Novembro de 1908.


Em 1904, o livro “As Religiões do Rio”, escrito por João do Rio, apresenta um estudo aprofundado dos cultos no Rio de Janeiro e em momento algum aparece a palavra Umbanda, o que endossa que nem a religião de Umbanda, nem a palavra, eram presentes no Rio de Janeiro, onde nasceu a Umbanda.


Os primeiros textos sobre a Umbanda aparecem em um livro chamado “No Mundo dos Espíritos”, em 1925, uma coletânea de reportagens feitas pelo Jornalista Leal de Souza para o vespertino da época chamado “A Noite”, onde aparece, entre outras, uma reportagem do Centro Tenda Nossa Senhora da Piedade com o Médium Zélio de Moraes.


Leal de Souza era médium na Tenda Nossa Senhora da Piedade e por orientação de Zélio de Moraes e do Caboclo das Sete Encruzilhadas, se tornaria o dirigente da Tenda Nossa Senhora da Conceição.


O primeiro livro de Umbanda foi publicado em 1933 por Leal de Souza e recebeu o nome de “O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda”, neste livro há um capitulo (Cap. 23) intitulado “O Caboclo das Sete Encruzilhadas”, onde o autor que conviveu muitos anos com o fundador da Umbanda fala um pouco sobre a entidade, veja abaixo:


“Se alguma vez tenho estado em contato consciente com algum espírito de luz, esse espírito é, sem duvida, aquele que se apresenta sob o aspecto agreste, e o nome bárbaro de Caboclo das Sete Encruzilhadas.


Sentindo-o ao nosso lado, pelo bem estar espiritual que nos envolve e sensibiliza, pressentimos a grandeza infinita de Deus, e, guiados pela sua proteção, recebemos e suportamos os sofrimentos com uma serenidade quase ingênua, comparada ao enlevo das crianças, nas estampas sacras, contemplando a beira do abismo, sob as asas de um anjo, as estrelas do Céu.


O Caboclo das Sete Encruzilhadas pertence à falange de Ogum, e, sob a irradiação da Virgem Maria, desempenha uma missão ordenada por Jesus. O seu ponto emblemático representa uma flecha atravessando um coração, de baixo para cima; - A flecha significa a direção, o coração é o sentimento e o conjunto – orientação dos sentimentos para o alto, para Deus...


Entre a humildade e a doçura extremas, a sua piedade se derrama sobre quantos o procuram, e não poucas vezes, escorrendo pela face do médium, as suas lágrimas expressam a sua tristeza, diante dessas provas inevitáveis a que as criaturas não podem fugir...


A linguagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas varia, de acordo com a mentalidade de seus auditórios. Ora chã, ora simples, sem um atavio, ora fulgurante nos arrojos da alta eloqüência, nunca desce tanto, que se abastarde, nem se eleva demais, que se torne inacessível.”


Em Novembro 1971, por ocasião do 63 aniversário da Tenda Nossa Senhora da Piedade a Senhora Lilia Ribeiro, Diretora do “Boletim Macaia” e da “Tenda de Umbanda Luz, Esperança e Fraternidade” – TULEF – gravou a mensagem abaixo dada de viva voz pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas. O texto foi colhido no livro “Umbanda Cristã e Brasileira” de Jota Alves de Oliveira / Ed. Ediouro. A mensagem reflete os conceitos estabelecidos, desde o princípio, 1908, pela Entidade Caboclo das Sete Encruzilhadas e por Zélio de Moraes, veja abaixo:


“A Umbanda tem progredido e vai progredir. É preciso haver sinceridade, honestidade, e eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil moeda vai prejudicar a Umbanda; médiuns que vão se vender e que serão, mais tarde expulsos, como Jesus expulsou os vendilhões do templo”.


O perigo do médium homem é a consulente mulher; do médium mulher é o consulente homem. É preciso estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram atacar as nossas casas fazem que toque alguma coisa no coração da mulher que fala ao Pai de Terreiro, como ao coração do homem que fala à Mãe de Terreiro. É preciso ter muito cuidado e haver moral, para que a Umbanda progrida.


Umbanda é humildade, amor e caridade – essa é a nossa bandeira .


Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos espíritos que trabalham na Umbanda do Brasil: Caboclos de Oxossi, de Ogum, de Xangô. Este que vos fala, porém, é da falange de Oxossi, meu Pai, e não veio por acaso; trouxe uma ordem, uma missão.


Meus irmãos: Sejam humildes, tenham amor no coração, amor de irmão para irmão, que as vossas mediunidades ficarão mais puras, servindo aos espíritos superiores que venham a baixar entre vós; é preciso que os aparelhos estejam sempre limpos, os instrumentos afinados com as virtudes que Jesus pregou na Terra, para que tenhamos boas comunicações e proteção para aqueles que vêm em busca de socorro nas casas de Umbanda.


Meus irmãos: Este aparelho já está velho, com 80 anos a fazer, mas começou antes dos 18. Posso dizer que o ajudei a casar, para que não estivesse a dar cabeçadas, para que fosse um médium aproveitável e que, pela sua mediunidade, eu pudesse implantar a nossa Umbanda.


A maior parte dos que trabalham na Umbanda, se não passaram por esta Tenda, passaram pelas que saíram desta Casa.


Tenho uma coisa a vos pedir: Se Jesus veio ao planeta terra na humilde manjedoura, não foi por acaso. Assim o Pai determinou. Podia ter procurado a Casa de um portentado da época, mas foi escolher aquela que havia de ser a sua mãe, esse espírito que viria a traçar a humanidade os passos para obter Paz, Saúde e Felicidade.


Que o nascimento de Jesus, a humildade em que ele baixou a Terra, a estrela que iluminou aquele estábulo, sirvam de exemplos, iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade por pensamento, por práticas e ações; que Deus perdoe as maldades que possam ter sido pensadas, para que a Paz possa reinar em vossos corações e nos vossos lares.


Fechai os olhos para a casa do vizinho; fechai a boca para não murmurar contra quem quer que seja; não julgueis para não serdes julgados; acreditai em Deus e a Paz entrará em vosso lar. È dos Evangelhos.


Eu, meus irmãos, como o menor espírito que baixou à Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos companheiros que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam a necessidade de cada um de vós e que, ao sairdes deste Templo de caridade, encontreis os caminhos abertos, vossos enfermos melhorados e curados e a saúde para sempre em vossa matéria.


Com um voto de Paz, Saúde e Felicidade, com Humildade, Amor e Caridade, sou e serei sempre humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas”.






MATÉRIA EXTRAÍDA DO JUS – JORNAL DE UMBANDA SAGRADA






Por Alexandre Cumino

AS PRÁTICAS DA UMBANDA



.A Umbanda em seus conceitos e liturgias apresenta influencias de diversos povos e suas manifestações e crenças religiosas, europeias, indianas, indígenas, africanas.



É simplesmente impossível, estabelecer um paradgma para a religiosidade umbandista ou enaltecer uma escola filosófica em detrimento de outra.


Acabamos por seguir e fazer a Umbanda com a qual identificamo-nos. E isso por consequência, faz com que escolhamos um determinado Terreiro, que pode ser por um período curto ou longo, dependendo das nossas expectativas e necessidades de aprendizado e crescimento.


Como dizer que a Umbanda Omolokô é a certa e a Umbanda esotérica é a errada?


Entretanto alguns conceitos e práticas são mantidos em todas as escolas umbandistas.


* O culto aos Orixás


* A prática da caridade


* A mediunidade de incorporação


* A prática de oferendas


* A hierarquia do templo, com um dirigente geral e outros auxiliares do mesmo


(Pai Pequeno ou Mãe Pequena, Capitães, Ogãs)


* O amaci


* Os cânticos, chamados de "Pontos" cantados


* A escrita sagrada ou Lei de Pemba, os chamados "Pontos Riscados"


* A manifestação de espíritos chamados "Guias" que respondem a uma determinada vibração original ou Orixás.


* Os "Guias Chefes" do trabalho, com o Dirigente


* Os passes dados pelos médiuns, incorporadops ou não com seus guias


* O atendimento dos consulentes da assistência


* O uso de "elementos" para manipulação magística: ervas, velas, água, defumadores..


* O uso de roupas específicas nos rituais, normalmente brancas


* O uso de colares de contas chamados de "guias" de cerâmica, cristal. madeira...


* Um altar chamado "Peji", ou "Congar" com representações dos Orixás ( sincretizados com Santos Católicos, imagens africanas, quadros, imagens gráficas, imagens de sítios da natureza ou simplesmente as velas na cor dos Orixás.


* A Tronqueira à entrada do Terreiro, do lado esquerdo, onde sauda-se Exú Tranca Ruas e o Exú Guardião da Casa


*O Roncó ou quarto com os assentamentos dos Orixás


A prática dos cânticos existe em todos os cultos Umbandistas, mas os atabaques não estão presentes em todos os Terreiros de Umbanda.


As roupas usadas pelos médiuns também sofrem variações.


O uso de bebidas alcoólicas e fumo, embora presentes na maioria das casas, podem não ser aceitos em algumas.


Essas variações ocorrem devido a ideologia do dirigente, ou seja, derivam de seus conceitos sobre o que deve ou não ser entendido como Umbanda.


Mas entre as diferenças, também existem alguns consensos:


* O Cristianismo como doutrina de base


* Não praticar o mal, sob qualquer justificativa


* Não praticar imolações


* Não explorar o próximo


A Umbanda deve ser entendida e vivida como uma religião de amor e caridade e as diferenças devem servir não para apartar e sim para acrescentar.

CLAUDIA BAIBICH


PARA COPIAR CITE A AUTORA.